segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Novo desafio Àfrica do Sul

Graça e Paz meu irmãos.

Faz tempo que não escrevo, mas quero relatar um pouco desse novo desafio que o Senhor tem desafiado, a dois anos atrás em 2010 ainda quando estava no haiti, percebi uma necessidade muito grande de aprender uma nova lingua, pois tivemos muitas limitações em ministrar a vida dos haitianos por causa da barreira da lingua, mas mesmo assim o Senhor e o seu poder que nunca estiveram limitados, pois mesmo sem falar a lingua o Senhor operou de forma maravilho, e sou muito grato por sua misericordia não ter fim. Mas amados no meu regresso ao Brasil o Senhor falou de forma muito clara, para mim aprender o Ingles, pois eu sei que os lugares que tenho passado e ainda vou passar essa ferramente é muito importante, e depois disso comecei a estudar na minha cidade, mas percebi que levaria muito tempo e uma coisa que hoje não podemos perde é tempo. Pois o tempo que estamos vivendo devemos remir o maximo possivel pois as coisas estão acontencendo de forma muito rapida."Aquele que tem ouvindo ouça..." Então percebi que um porta começou a se abrir e um oportunidade em Deus surgiu para que estivesse estudando em Worcester-South Àfrica, em uma base de Jocum, que onde eu estou hoje, estudando inglês em tempo integral, com o objetivo de me ferramentar para servir melhor o Senhor no campo missionario. Pois ate mesmo prentendo servir o Senhor em tempo integral no "Camboja" é estar no campo sem dominar uma lingua que é falada no mundo inteiro, o trabalho ficar muito limitado e não se tornar tão eficaz. Mas amado esse tempo tem sido desafiador, pois não e facil estar em um lugar de cultura diferente, pessoas diferentes, comida diferente, mas o Senhor tem dado Graça e uma palavra que o Senhor tem ministrado nesse tempo é " Olhe sempre para a frente, mantenha o olhar fixo no que está adiante de você. Proverbios 4: 25". Eu tenho um objetivo e um foco neste lugar, e quero estar focado nele acada dia. Então queridos peço o apoio de vocês em oração, pois entendo perfeitamente o que Jesus disse: "Sem mim vocês não podem fazer coisa alguma"(João 15:5), esteje orando por esse tempo que o Senhor conceda Graça para que cada dia eu possar estar assimilando e aprendendo a lingua, pelo trabalho que a escola faz que se chama Farm School, que é um trabalho que os alunos desenvolver em uma escola, essas crianças são filhos de trabalhadores rurais, e algumas delas já soferam abuso sexual, ou sofrem algum tipo de violencia.

Que o Senhor abençoes a todos, permaneçam acada dia no amor do Pai.
Abraços.
Qualquer informação ou duvida escrevam: luizcarlos.ac@gmail.com

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Os Moravianos


Os Moravianos foram os primeiros protestantes a colocar em prática a idéia de que a evangelização dos perdidos é dever de toda a igreja, e não somente de uma sociedade ou de alguns individuos.

Anteriormente, a responsabilidade pela evangelização havia sido lançada nos degraus dos governos, através das atividades colonizadoras.
Os Moravianos, contudo, criam que as missões são responsabilidade de toda a igreja local.

Devido ao seu profundo envolvimento, esse pequeno grupo ofereceu mais da metade dos missionários protestantes que deixaram a Europa em todo o século XVIII
De fato a história dos Moravianos antecede a Reforma.
Conhecidos originalmente como os Unitas Fratrum, ou a Unidade dos Irmãos, esses cristãos Checos foram os seguidores do mártir John Huss, um reformador antes da Reforma.
Ele foi martirizado em 06 de julho de 1415.
Após a morte de Huss, seus seguidores, experimentaram um verdadeiro ressurgimento.

Eles se reorganizaram no ano de 1457, e no tempo da Reforma havia entre 150 a 200 mil membros em quatrocentas igrejas por toda a Europa Central. Mas, no levante das guerras dos 1600, a Boêmia e Moravia (RepUblica Checa) foram dominadas por um rei católico romano, o qual desencadeou uma terrível perseguição contra os Moravianos.
Foram todos espalhados e se tornaram refugiados.
Por quase cem anos procuravam fugir da perseguição.
Por causa disso formaram urna poderosa rede de cristãos clandestinos.
Quando cruzaram a fronteira da Alemanha, ouviram de um lugar conhecido como Herrnhut, uma pequena faixa de terra na propriedade de Zinzendorf, ali se estabeleceram. o trabalho dos Moravianos foi guiado por um número de características que os distinguiram.

Primeiro, eram profundamente dedicados ao Senhor Jesus Cristo e a sua causa.

Segundo, os Moravianos abriram o ministério aos leigos e a ministracão as mulheres, antecipando Hudson Taylor nessa questão mais de cem anos antes;

Terceiro, criaram a estratégia missionária de fazedores de tendas.

Quarto, os Moravianos por ser pessoas sofredoras, podiam facilmente se identificar com aqueles que sofriam.

Quinto, eles se dirigiam às pessoas receptivas ao evangelho.

Sexto, eles colocavam o crescimento do Reino de Cristo acima de uma expansão denominacional.

Sétimo, a obra missionária Moraviana era regada de oração.

Alguém, certa vez, perguntou a um Moraviano o que significa ser um Moraviano.
Ele respondeu: "ser um Moraviano e promover a causa global de Cristo são a mesma coisa".

sábado, 27 de março de 2010

Oração de um Profeta Menor - A. W. Tozer

Esta oração é pronunciada por um homem chamado a ser testemunha ante as nações, e foram estas as palavras que disse ao seu Senhor no dia em que foi ordenado. Depois de os anciãos e ministros terem orado e pousado sobre ele as suas mãos, retirou-se para estar a sós com o seu Salvador, no silêncio, mais além do que os seus irmãos bem intencionados o podiam levar. E disse:
Senhor, escutei a tua voz e tive medo. Chamaste-me a uma tarefa solene numa hora grave e perigosa. Em breve abalarás todas as nações, a terra e também o céu, para que fique só aquilo que é inabalável. Senhor, nosso Senhor, aprouve-Te honrar-me chamando-me a ser teu servo. Só aceita esta honra aquele que é chamado a ser teu servo, visto ter de ministrar junto àqueles que são obstinados de coração e duros de ouvido. Eles Te rejeitaram, a Ti, que és o Amo, e não posso esperar que me recebam a mim, que sou o servo.
Meu Deus, não vou perder tempo a deplorar a minha fraqueza ou a minha incapacidade para o trabalho. A responsabilidade é tua, não minha, pois disseste: “Conheci-te, ordenei- te, santifiquei-te”, e também: “Irás a todos aqueles a quem Eu te enviar, e falarás tudo aquilo que Eu te ordenar”. Quem sou eu para argu- mentar contigo ou para pôr em dúvida a tua escolha soberana? A decisão não é minha, mas sim tua. Assim seja, Senhor; cumpra-se a tua vontade e não a minha.
Bem sei, Deus dos profetas e dos apóstolos, que, enquanto eu Te honrar, Tu me honrarás a mim. Ajuda-me, portanto, a fazer este voto solene de Te honrar em toda a minha vida e trabalho futuros, quer ganhando quer perdendo, na vida ou na morte, e a manter intacto esse voto enquanto eu viver.
É tempo, ó Deus, de agires, pois o inimigo entrou nos teus pastos e as ovelhas são dilaceradas e dispersas. Abundam também falsos pastores que negam o perigo e se riem das ameaças que rodeiam o teu rebanho. As ovelhas são enganadas por estes mercenários e seguem-nos com fidelidade, enquanto o lobo se acerca para matar e destruir. Imploro-Te que me dês olhos bem abertos para descobrir a presença do inimigo; que me dês compreensão para distinguir entre o falso e o verdadeiro amigo. Dá-me visão para ver e coragem para declarar fielmente o que vejo. Torna a minha voz tão parecida com a tua que até as ovelhas doentes a reconheçam e Te sigam.
Senhor Jesus, aproximo-me de Ti em busca de preparação espiritual. Pousa a tua mão sobre mim. Unge-me com o óleo do profeta do Novo Testamento. Impede que eu me transforme num religioso e perca assim a minha vocação profética. Salva-me da maldição que paira sombriamente sobre o sacerdócio moderno; a maldição da transigência, da imitação, do profissionalismo. Salva-me do erro de julgar uma igreja pelo número de seus membros, pela sua popularidade ou pelo total de suas ofertas anuais. Ajuda-me a lembrar-me de que eu sou profeta, não um animador, não um gerente religioso, mas um profeta. Que eu nunca me transforme num escravo das multidões. Cura a minha alma das ambições carnais e livra-me do prurido da publicidade. Salva-me da servidão das coisas materiais. Impede-me de gastar o tempo entretendo-me com as coisas da minha casa. Faze o teu terror pousar sobre mim, ó Deus, e impele-me para o lugar de oração onde eu possa lutar com os principados, e potestades, e príncipes das trevas deste mundo. Livra-me de comer demais e de dormir demais. Ensina-me a auto-disciplina para que eu possa ser um bom soldado de Jesus Cristo.
Aceito trabalho duro e pequenas compensações nesta vida. Não peço um cargo fácil. Procurarei ser cego aos pequenos processos de facilitar a vida. Se outros procuram o caminho mais plano, eu procurarei o caminho mais árduo, sem os julgar com demasiada severidade. Esperarei oposição e procurarei aceitá-la serenamente quando ela vier. Ou se, como por vezes sucede aos teus servos, o teu povo bondoso me obrigar a aceitar ofertas expressivas de gratidão, conserva-Te ao meu lado e salva-me da praga que a isso freqüentemente se segue; ensina-me a usar o que porventura receber de tal modo que não prejudique a minha alma nem diminua o meu poder espiritual. E se a tua providência permitir que me advenham honras da tua Igreja, que eu não esqueça naquela hora que sou indigno da mais ínfima das tuas misericórdias, e que, se os homens me conhecessem tão intimamente como eu me conheço a mim próprio, me retirariam tais honrarias para as darem a outros mais dignos delas.
E agora, Senhor do céu e da terra, consagro-Te o resto dos meus dias, sejam eles muitos ou poucos, consoante a tua vontade. Quer eu me erga perante os grandes quer ministre aos pobres e humildes, essa escolha não é minha, e eu não a influenciaria, mesmo que pudesse. Sou teu servo para cumprir a tua vontade. Ela é mais doce para mim do que a posição, ou as riquezas, ou a fama, e escolho-a acima de tudo o mais na terra ou no céu.
Embora eu tenha sido escolhido por Ti e honrado por uma alta e santa vocação, que eu nunca esqueça que não passo de um homem de pó e cinza com todos os defeitos e paixões naturais que atormentam a humanidade. Rogo-Te, portanto, meu Senhor e Redentor, que me salves de mim próprio e de todo o mal que eu puder fazer a mim mesmo enquanto procuro ser uma bênção para os outros. Enche-me do teu poder pelo Espírito Santo, e eu caminharei na tua força e proclamarei a tua justiça - a tua tão somente. Anunciarei a mensagem do teu amor redentor enquanto tiver forças.
E, Senhor amado, quando eu for velho e estiver fatigado, demasiado cansado para prosseguir, prepara-me um lugar lá em cima e conta-me entre o número dos teus santos na glória eterna. Amém.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Eu quero ser odre novo!



“Nem se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho, e os odres se perdem. Mas põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam.” (Mt 9.17.)

Nessa passagem, Jesus propõe uma reflexão que contrasta o velho e o novo. Um exemplo aplicado à estrutura de pensamentos e de crenças da época e aos dias de hoje.

O termo “odres novos” vem do grego Kainos, que significa renovado. Na época de Jesus, os vinhos eram armazenados em odres. O armazenamento funcionava da seguinte forma: o vinho era guardado em um odre. Com o passar do tempo, os odres endureciam e ficavam secos. Então, o odre era colocado na água para ser amolecido e depois untado com óleo para evitar o vazamento ou a evaporação do vinho. A Palavra de Deus nos afirma que devemos nascer da água e do Espírito. A água aqui significa a Palavra de Deus que nos lava, limpa e renova. Se assim não for, com o passar do tempo, ficamos com os nossos corações endurecidos pelo medo, pelo passado, pela amargura, e também ocorre o endurecimento da nossa cerviz, que não se dobra diante da vontade de Deus (que é boa, perfeita e agradável). Há uma sequidão no nosso interior - não teremos mais a vontade de ler a Palavra e de orar - e não fluirá o rio de águas vivas. Quanto ao Espírito, também ansiamos por Ele. Precisamos da nova unção com óleo que simboliza o Espírito Santo. Uma unção capaz de quebrar todo esse jugo colocado pelo sistema, por nós mesmos e pelo diabo. Precisamos receber o fardo de Jesus que é leve e o jugo dele que é suave.

Deus deseja derramar sobre nós o vinho novo, ou seja, a nova unção. E para isso, precisamos ser preparados para recebê-lo: lavados pelas águas da Palavra de Deus. Isso nos concederá uma mente e uma disposição renovada. Dediquemo-nos a fazer como o salmista nos orienta: guardar a Palavra de Deus no coração para que não pequemos contra o Pai (Sl 119.11). Às vezes, queremos buscar só a unção de Deus, sem estarmos amolecidos pela Palavra. Você, assim como o odre, precisa ser umedecido e lavado. Lembre-se, o vinho novo não pode ser armazenado em odres velhos. Renove-se!

É preciso atentar também para o equilíbrio entre a leitura da Palavra e a unção espiritual. Não podemos buscar um e outro separadamente. A Palavra de Deus é água para amolecer e o Espírito Santo é vinho para lhe ungir. Eles andam juntos para que tenhamos uma vida equilibrada entre o poder e o conhecimento. O poder que Deus nos oferta ao nos conceder, por exemplo, dons espirituais e o conhecimento profundo da Palavra de Deus. Mergulhe nas águas do conhecimento e receba a unção do Espírito Santo.






Deus lhe abençoe!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Conheça mais esta nação: Camboja



O Camboja está localizado no sudeste da Ásia, às margens do Golfo da Tailândia, mantendo fronteiras com o Vietnã, o Laos e a própria Tailândia. Seu relevo é caracterizado por planícies ao centro e montanhas nas regiões norte e sudoeste. Mais de dois terços do território cambojano é coberto por florestas tropicais.

Mais de 11 milhões de pessoas vivem no Camboja e quase a metade tem idade inferior a 15 anos. Pouco mais de 20% vivem em áreas urbanas e, portanto, a grande maioria da população vive em pequenas vilas na zona rural. Os khmers correspondem a 85,2% do povo cambojano, porém há muitas minorias étnicas, como os grupos cham, mnong e paong. Além disso, há imigrantes vietnamitas, chineses e laosianos. A capital do país, Phnom Penh, possui cerca de um milhão de habitantes.

O Camboja é uma democracia liberal multipartidária sob uma monarquia constitucional estabelecida em 1993. Nos anos 70, o país foi afetado pelo conflito do Vietnã e tem enfrentado sérios problemas internos desde então. Apesar da liberdade política, ainda há muita opressão no país.

O Camboja foi um poderoso reino entre os séculos I e XIV. Com seu declínio, o país tornou-se um mero joguete nos conflitos globais e regionais com os tailandeses, vietnamitas, franceses, japoneses e americanos. O Camboja foi vítima da trágica Guerra do Vietnã, que abriu caminho para que a organização extremista e marxista Khmer Vermelho tomasse o poder em 1975 e iniciasse um dos maiores genocídios do século XX. Quase todas as famílias ricas, com instrução e ligadas à política foram exterminadas e o resto do país foi transformado em um grande campo de trabalhos forçados. Em 1978, tropas vietnamitas invadem o país e expulsam o Khmer Vermelho do poder, mas logo após a invasão eclode uma feroz guerra civil que perdura até 1991.

Os cambojanos ganham menos de US$ 1.000 por ano apesar do crescimento da economia. Quase todos trabalham em atividades relacionadas à agricultura. Os anos de devastação provocaram sérios danos financeiros no país. Ainda que a situação econômica esteja melhorando, muitos problemas ainda persistem, como o analfabetismo – que atinge a metade da população –, a falta de infra-estrutura e escasso acesso à tecnologia.

Aproximadamente 90% da população é budista, enquanto cerca de 3% dos habitantes seguem o islamismo e outros 3% são adeptos de práticas animistas tradicionais.

A Igreja

Os cristãos correspondem a menos de 1% da população. No entanto, com a queda do Khmer Vermelho, o país passou a desfrutar de maiores liberdades a partir da década de 90, entre elas a liberdade de evangelização. Apesar de geralmente serem considerados cidadãos de segunda classe, os cristãos cambojanos estão começando a promover um impacto mais amplo através da pregação do Evangelho. Programas evangelísticos são transmitidos pela televisão e espetáculos de música cristã estão sendo realizados na capital.

A Perseguição

Durante o governo do Khmer Vermelho, os cristãos e monges budistas foram implacavelmente massacrados. Felizmente, a perseguição foi reduzida de forma significativa no governo atual. Embora ainda exista algum tipo de perseguição à igreja, há completa liberdade de culto e de evangelização.

O Futuro

A participação percentual dos cristãos no total de habitantes do país está aumentando. Por volta de 2050, é possível que o cristianismo alcance mais de um milhão de adeptos cambojanos, a maioria dos quais serão membros de igrejas locais.

Motivos de Oração

1. A igreja está desfrutando de um enorme movimento de liberdade. Louve a Deus pela abertura do Camboja ao Evangelho e ore para que essa oportunidade seja utilizada com máxima eficácia pela igreja.

2. Muitos convertidos não são sinceros em sua fé e visam apenas benefícios econômicos. Pressionados pelos budistas, um grande número de convertidos volta atrás em sua decisão. Ore para que a igreja seja capaz de colher e manter os convertidos, preparando-os adequadamente para a evangelização.

3. A perseguição continua, ainda que esporadicamente. Ore pelos cristãos e pastores que enfrentam algum tipo de perseguição por parte de radicais e do governo.

Essa nação aguarda pela manifestação dos Filhos de Deus.....Ela esperar por voce!!!!!!

Deus te abençoe
















Algo que precisar ter em nossa vida Cristã diariamente



Arrependimento

Uma escolha

Tudo na vida é uma escolha. Ou você escolhe arrepender-se para ter a vida ou escolhe continuar no erro para perecer. Assim dissera o Senhor Jesus à igreja de Tiatira (Apocalipse 2.21): “Dei-lhe tempo para que se arrependesse; ela, todavia, não quer arrepender-se [...]” A igreja escolheu não se arrepender.


Você pode até cair, mas só não pode ficar prostrado. Você precisa se levantar e voltar à prática das primeiras obras, arrepender-se. Na história do filho pródigo, o moço caiu vergonhosamente. Saiu de casa para viver, com todo o dinheiro da herança, uma vida imoral, perversa. Perdeu o nome, a dignidade, a pureza, perdeu tudo. Passou a viver entre porcos. Mas pela bondade de Deus, os olhos daquele jovem foram abertos, e ele se arrependeu, a ponto de dizer a si mesmo: “Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e perante ti, já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um de seus trabalhadores.” (Lucas 15.18). Ele se arrependeu e manifestou o arrependimento quando ele disse: “Levantar-me-ei e irei ter com meu pai”.


O arrependimento começa quando você se levanta. Para caminhar sobre as águas primeiramente é preciso sair do barco. No caso do arrependimento, não é diferente. A pessoa precisa se levantar e não ficar prostrada. A Palavra revela que “o pecado não terá domínio sobre vós”.


Interessante o que Davi afirmara em um de seus salmos: “Se eu atender a iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá.” (Salmo 66.18). Muitas vezes, guardamos o nosso coração por causa do orgulho e pensamos: “O que os outros irão pensar ao meu respeito?” Muitas vezes o orgulho humano, diabólico, nos leva à destruição. Mas o arrependimento precisa passar pela cabeça e chegar ao coração, pois o arrependimento não é uma doutrina. A única pessoa que conhece o coração do homem é Deus. O Espírito Santo é o único que sonda os corações. “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno”, escreveu Davi (Salmo 139.23-24).


Deus não nos chamou para sermos religiosos, mas para sermos filhos. Entretanto, para vivermos e desfrutarmos da vida que Deus tem para cada um de nós, é preciso haver arrependimento dos pecados. “Arrependei-vos por que está próximo o reino dos céus”, pregava João Batista (Mateus 3.3). Arrependimento é a mensagem. Arrependimento é o caminho, é a porta. “Arrependei-vos, arrependei-vos”, pregava enfaticamente João. Arrepende-se, quem sabe, da indiferença em sua vida. Talvez você não tenha pecados obscenos, “filosóficos”, religiosos, mas você percebe a indiferença no seu coração. Ore e arrependa-se. Esta é a hora do marido voltar-se para a esposa e dizer: “Perdoe-me”. De o pai dizer para o filho: “Perdoe-me”. De o filho voltar-se para o pai e dizer: “Me perdoe”.


Amado leitor, eu abençôo e oro por você, para que jamais perca a sensibilidade do arrependimento. Jesus disse: “Eu sou a porta.” (João 10.9). E a maneira de você entrar por essa Porta é pelo arrependimento e pela fé.

Deus abençoe!